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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Outra Trapoerabas: Trapoeraba-rosa



Trapoeraba-rosa
A trapoeraba-rosa (Tripogandra diurética) é mais uma plantinha nativa muito comum em áreas sombreadas e úmidas. É uma PANC pouco exigente e que se espalha com facilidade. É comum de beira de córregos, matas, bosques e em beira de trilhas, sendo facilmente reconhecida por suas flores rosadas agrupadas na ponta das ramas. Ao contrário de outras trapoerabas, e assim como a trapoeraba-azul, ela não é rasteira, mas prostrada e com ramos eretos, chegando a 40 cm de altura.

Aqui é São Paulo é bem comum no Horto Florestal e no Parque Estadual da Serra da Cantareira, especialmente próximo aos córregos do núcleo do Engordador. Se tiver curiosidade, aproveite para fazer uma visita e fazer um reconhecimento na área. 


Flores rosadas e com três pétalas. Foto no Horto Florestal.

Das trapoerabas, essa é uma das que mais gosta de umidade. Típica de brejos, a trapoeraba-rosa gosta de umidade do ar alta e tolera solos literalmente pantanosos e encharcados. É uma hortaliça com sabor comum a todas as trapoerabas, e suas lindas flores rosadas podem ser consumidas sem problemas. Como vantagem, possui poucos pelos nas folhas e ramos, sendo palatável até mesmo crua, em pequenas quantidades.

Para consumir a trapoeraba-rosa use folhas jovens e tenras, aproveitando a ponta dos ramos. Pode ser usada como complemento a pratos, dando cor, sabor e nutrientes. Particularmente gosto de colocá-la sem picar em pratos como "macarrão primavera", em ensopados e até mesmo para fazer purê verde. Seu sabor, suave, permite que entre em diversos pratos doces e salgados, como pães, massas, molhos e para colorir alimentos. Também pode ser usada para alimentar roedores, aves, galinhas e até porquinho-da-índia. 


Seus usos populares, na forma de chá, são usadas como diurética, para tratar reumatismo e leucorréia.

A trapoeraba-rosa uma planta extremamente invasiva e considerada daninha nas culturas de arroz, café e banana, assim como em culturas irrigadas. Sua multiplicação se dá por estolões subterrâneos assim como por fragmentos de caule. É uma bela planta ornamental para se ter em vaso, podendo ser consumida de de tempos em tempos para que não fique muito grande. Não tolera correntes de vendo secas, solo pobre ou seco.

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