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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Entrevista no Cerrado Infinito




Pra quem é de São Paulo, e pra quem é de fora mas é ligado em arte e em botânica, sugiro fortemente dar uma visita na Praça da Nascente (clique aqui para saber mais), na Pompéia, acessível pelo metro Vila Madalena.

Nela, existem duas coisas imperdíveis. A primeira, um lago natural construído a partir de uma nascente de águas limpas pelos frequentadores e ativistas da região do Ocupe&Abrace. Literalmente um rio que foi soterrado e sufocado volta a respirar e correr trazendo água potável para a superfície, com espécies nativas e até mesmo peixes.


Na parte alta da Praça da nascente existe o Cerrado Infinito, projeto tocado pelo Daniel Caballero, um artista plástico e entusiasta botânico, realizando um misto de santuário de conservação e instalação viva. Plantas nativas dos nossos campos de Piratininga, espécies típicas de São Paulo antes da total destruição de nossa flora são novamente cultivadas com fins botânicos e paisagísticos. A partir da observação de que o cerrado persiste na nossa cidade, como algumas jurubebas, assa-peixe e pixirica, Daniel despertou para a conservação e redescoberta desa paisagem tão nossa e tão esquecida.


Lá é possível encontrar mais de 60 espécies nativas do cerrado, como o elegante, o murici, a orelha-de-onça, a candeia, o juquiri, a macela-do-campo, a canela de velho e o rabo de burro, todas dispostas em uma caminhada em torno de um rochedo de coloração única e com vista imperdível.

Quem quiser conhecer, o Cerado Infinito fica na Avenida Pompéia, 2140 Vila Pompéia - Oeste - São Paulo. Eles tem uma página, que vale totalmente a visita: http://cerradoinfinito.com.br/

Dei um entrevista também sobre as PANC e o Cerrado Infinito aqui. 

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