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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Simpósio de Horticultura Orgânica e Biodinâmica, Rede de Sementes livres e Sementes Crioulas

Eu descobri esse simpósio em cima da hora, e imaginem minha animação quando soube da programação. E o melhor, seria perto de São Paulo, em Pardinho. Não tinha como não participar.

O evento começou bem, na estrada, porque o acesso a pardinho a partir da Castello Branco é uma estrada magnífica, de tirar o fôlego, cheia de vistas, mirantes e plantações caprichosas, tudo banhado pela luz linda das manhãs de outono. O evento estava bem organizado e contou com pesquisadores da área, estudantes, produtores, ainda com assentados e comunidades quilombolas. Ou seja, tinha um pouco de tudo, gente de todo o país. De simpósio, em breve farei um relato. Devo adiantar que, embora não esteja expresso diretamente no título, muito falou-se sobre as PANC, seja em mesas redondas, seja nas oficinas. 

Devo dizer que, além de tudo, as oficinas foram muito boas - pude participar da Homeopatia na Agricultura com a equipe do Prof. Dr. Filipe G. Bonfim. Consegui ainda pegar o final de de Plantas Alimentícias Não Convencionais com o Prof. Dr. Lin Chau Ming, um etnobotânico fora do comum da FCA de Botucatu - e bem a tempo da degustação.

Por enquanto, algumas fotos do evento.

Teve até abertura com canto caipira! Eta vozes boas!

Abertura.

A simpática Teresa e suas sementes biodinâmicas

Arte e pimentas da Amazônia


Canas coloridas, milho crioulo

Sementes de todos os tipos

O Sorriso, agricultor biodinâmico, um dos caras
mais simpáticos que já conheci na vida.

A biodiversidade está na mesa.

Produtores, pesquisadores, quilombolas, assentados, estudantes


A história de um milho viajante.

Já viu um milho nessa cor? Ah...

Batata doce da rama vermelha
 - primeira vez que vejo nalgum lugar.,

Milho preto, crioulo, de pipoca.

Pessoas muito legais!


Grãos, jatobás
 Da oficina de Plantas Alimentícias Não-Convencionais:

Meu segundo almoço. E em sentido horário, partindo
do patê verde de mastruz (Coronopus didymus):
Maria Pretinha (Solanum americanum) refogada,
flor de bananeira cozida (amaaaargo!),
raiz de araruta (Maranta arundinacea),
 raiz de biri (Canna edulis),
Trapoeraba (Tradescantia fluminensis) ao alho,
tupinambo (Helianthus tuberosus) cozido,
 Cacto (nopal) refogado,
 Caruru Vermelho (Amaranthus hybridus) refogado,
 Picão Branco (Bidens alba) cozido, e no centro,
Panqueca de Moringa oleifera. 

Araruta cozida

Biri cozido, saboroso, mas fibroso.

Tupinambos maravilhosos cozidos.

Trapoeraba refogada

Flor de banana, bem amarga

Cacto refogado, muito saboroso

Profº Lin, parte da equipe e alunos da oficina.
No tacho, doce de medula de jaracatiá.



Um comentário:

  1. Deve ter sido ótimo mesmo!
    Esse patê de mentruz tinha base do que? Ricota, castanha, tofu?
    A flor da bananeira deve exigir muitos enxagues assim como o coração, senão amarga a vida, mesmo!

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